
Sua cabeça dói. Explode. Deve ser a culpa, a vontade de parar. De parar de cortar minhas peças, de me jogar no mar. De me olhar de canto, me deixar pra lá.
Vai ao armário – outra garrafa. Abastece e está pronta. Sua alma-transformista te elege rainha. E você acredita em cada fluído que ingere.
Levanta seu cetro e eu caio – de joelhos. Eles queimam.
Levantam sua saia e eu afundo. Me afogo.
Você levanta, de manhã, e sua cabeça dói.