
Serviu-lhe de apoio, então. Cobriu-a com um teto e edredom. Deu o que beber e o que morder.
Já havia sentido o conforto de seu colo, uma vez, mas não tão intenso e interno como agora. Come, agora, mata sua fome. Foi uma madrugada de banquetes fartos. Enchia sua cabeça e sua boca com metáforas. Metia afora os pensamentos e o que mais conseguia, o que mais podia. Pararam, era hora de sonhar.
A manhã já não era tão clara quanto a noite. Era pintada de cinza e batom. Pálido e canção.
Ela não queria atravessar o rio e voltar pro lar, não sabia nadar. Ele, bom, sentou na primeira mesa e se deixou afogar.