
Fazia frio. Não por causa da estação, da chuva ou da brisa, o frio vinha do tédio.
O som ambiente era de caos e fantasia. Tudo parado, congelado, só hemácias movendo - e células amareladas de nicotina no contra-fluxo.
Mesmo do último andar, o olhar dela era óbvio ao horizonte. Tão frio e úmido quanto o clima da metrópole cinza.
As águas de março haviam se antecipado - e o verão se escondido, pelo menos, nove meses antes.
O tom alaranjado do outono não existia, mas o vermelho e o amarelo se misturavam numa sincronia lisérgica perfeita.
E ele cinza...
Ela rosa, botão e espinhos.
Na tevê, a previsão para os próximos meses era de frente fria, ar seco, pancadas de chuva e poluição, de vez em quando, se lhe fosse vantajoso.
5 comentários:
Clichê.
É parecido com tudo o que você já escreveu. Os mesmos sentimentos. A mesma dialética. Só é menor. E talvez nao seja a mesma mulher. Tsc, nao sei por quê ainda dou importância e venho aqui me explicar. Vai lá, Waguinho, você é capaz de mais. Já vi. Beijos
Nesse você se superou! Adorei! Adorei! Estou sem ter o que postar... devolvo-lhe os trocados e lhe darei mais contos, muito brevemente!!!
Beijos, meu querido!
Por falar em bebida, lembrei do vinho na geladeira. Pensando em ideias para continuar o romance, um vinho é uma boa pedida. E não se preocupe, meu querido, na Cria, o lema é liberdade!
Eu tôoo também, mas as pessoas que foram votar, disseram que tá dando erro: nesses casos, eu sento na guia, com uma garrafa de vinho do lado e choro... ah,aha,ha,ah,aha,ha,ah,aha,ha,ah,ah,aha,ah,ah,aha,ha,ah,aha,ha... E obrigada por gostar do que escrevo. Saiba que a recíproca é verdadeira, meu querido!
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