Já tinha deixado tudo isso em outros papéis, e o vento insiste em soprá-los de volta. Eu colo todos no meu muro, virado para trás. E o reboco insiste em derrubar.Agora olho ao meu redor, paredes dizem que ainda vou morrer aqui. Me escondo embaixo da cama que fundamos e afundamos. Em cada gota de suor, suas palavras doces ainda me fazem rir.
Eu até amarrei um barbante na saída, pra não me perder no seu caminho. Mas tem sempre uma armadilha, tem sempre um cão de guarda. Tem sempre um motivo pra se trancar numa gaiola. E aqui de cima, nada importa mais se estou com você, se estou em você. E você está em mim. Só não me deixe cair.

